ABRAPAM é Destaque no Jornal Expresso (Ed.Globo) Curso ensina a não dar mole nas ruas

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jornal-expressoAtaque terrorista, assalto com faca, sequestro com arma, tortura, quarto escuro… Ninguém quer passar por isso na vida real, mas tem gente que enfrenta essas situações “de mentirinha” justamente para aprender como se comportar em casos de violência. Essa galera que não quer dar mole procura a ABRAPAM, um Centro de Treinamento e Qualificação Tática que conta com professores brasileiros, americanos e israelenses especializados em técnicas de defesa pessoal urbana.

 

Quem chega para fazer as aulas tem que estar preparado psicologicamente, já que os instrutores fazem simulações bem reais de situações do dia a dia: saidinha de banco, assalto no sinal de trânsito ou tentativa de agressão a mulheres. Tudo isso para ensinar a melhor forma de lidar com essas situações.

— Colocamos os alunos em situações bem extremas. Tem quarto escuro, indivíduos com facas. Dá para acreditar que é real — afirma o militar Carlos Gomes, fundador da ABRAPAM.

No curso que ensina como se defender de ataques com facas, por exemplo, os professores usam instrumentos de borracha com sangue cenográfico para atacar os alunos. Ao fim do treinamento, as manchas de sangue falso servem para mostrar que não dá pra reagir de qualquer jeito diante de uma faca.

— O nosso objetivo é ensinar o aluno a não se tornar uma vítima fácil. Só indicamos reagir em último caso, ou seja, quando a pessoa estiver com a integridade física ameaçada ou correndo risco de morte — diz Carlos.

CURSOS A PARTIR DE R$ 350

Inicialmente, a ABRAPAM (www.ABRAPAM.com.br) surgiu como um local para treino de policiais e militares em 2004. Mas, atualmente, é muito procurada por pessoas comuns interessadas em aprender a se defender. Os preços dos cursos, que são abertos a qualquer um maior de 18 anos, variam de R$ 350 a R$ 5 mil.

— Temos empresas que nos contratam para dar cursos a seus funcionários e também muito estrangeiros que chegam ao Rio assustados com a violência, além de indivíduos que sofreram traumas, foram assaltados ou perderam algum parente — conta Gomes.

MAÍRA AMORIM

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Fonte: Jornal Expresso